Resenha

Resenha: Eu vejo Kate


‘’Katherine Dwyer mal está viva e, no estado em que se encontra ela pode me ver.’’ (Página 276)

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Se você gosta de criminologia, trama policial ou de séries estilo Criminal Minds, esse é definitivamente o livro…

‘’É isso o que acontece quando as pessoas dizem que ouvem vozes em sua cabeça, obrigando-as a matar? Posso transformar Kate em uma ferramenta do mal? Para matar em meu nome? Essas ideias me fascinam. Não tenho a intenção, num primeiro momento, de fazer uma coisa dessas. Mas a ideia de que seria possível… ’’ (Página 36)

A história gira em torno da cidade de Blessfield onde doze vitimas, foram brutalmente assassinadas por um serial killer, Nathan Bardel, que foi julgado e executado um ano atrás, desses crimes surge a escritora Kate Dwyer que esta disposta a fazer a biografia de Bardel e acaba ficando obcecada pela história e pelos crimes dele. Porém o que acontece é que um ano após a execução de Bardel surge outro serial killer que imita o modo de Bardel, quando os novos crimes começam o agente afastado do FBI Ryan Owen que estava no caso de Bardel acaba se envolvendo não apenas com o novo serial killer, mas também com Kate.

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‘’Sorrio quando penso cansado, na imagem que os filmes e os livros tentam pintar de nós, agentes e profilers. Indivíduos frios, reservados, intelectuais e éticos que são capazes de fazer esse trabalho e ainda serem tão corretos, e bons pais e maridos. Queria que o mundo soubesse que não é nada assim. ’’ (Página 141)

A história é contada de três pontos de vistas, o da Kate, de Ryan e uma das coisas mais provocadoras do livro é que também temos a narrativa de Bardel! A autora teve um cuidado maravilhoso em desenvolver cada narrativa e também os outros personagens, dando certas características bem únicas a cada um deles, outro cuidado da autora foi encaixar Bardel perfeitamente nas narrativas, o livro inteiro é bem surpreendente, angustiante e ao mesmo tempo maravilhoso. Outra coisa bem provocadora do livro e que a autora coloca é você esta lendo literalmente a cabeça de um serial killer, o que o levou a tais atos, o que ele sentiu tudo ali, em cada narrativa.

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‘’Preciso que isso acabe. Não tenho forças para continuar. ’’ (Página 285)

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